quarta-feira, 10 de julho de 2013
Fala povo, de boa? Bem, nos últimos tempos não venho postando muito, até porque ando cheio de bagulho pra resolver... mas prometo que vou melhorar... Então, tava pensando um uma matéria legal, que não fosse de nenhum anime mas que todo mundo lesse, então lembrei de um tema muito importante, que é a censura nos animes, algo que preocupa todos os otakus. Bem, vamos começar a nossa discussão?
A censura é uma coisa que incomoda todo mundo, não só na parte dos animes, como em todas as formas de mídias, seja em filmes, séries, até livros sofrem esse tipo de destorção desleal. Mais parece que com a gente a raiva é ainda maior, porque no Brasil existem dois tipos de idéias sobre os animes: uma que anime é coisa de criança e outra que todo anime é violento. A primeira é extremamente errada, e é um dos principais motivos que causam a censura em terras tupiniquins. Os caras querem que os animes sejam como "Dora a Aventureira" ou os desenhos animados (e bem mal feitos) do Discovery Channel. Não que eu não gosto de Dora a Aventureira... Mas enfim, é sempre muito chato, principalmente quando você conhece a obra na versão dos japas e fica todo empolgado quando é anunciada a sua chegada na TV aberta brasileira e a abertura é cortada (não sendo a original), as cenas de lutas são sem sangue e os cigarros são trocados por pirulito. 
A segunda idéia é tão errada quanto a primeira, isso porque a mídia destorce tudo o que é visto pelas nossas retinas. Yu-Gi-Oh! sofreu um grande preconceito por parte da mídia, sobretudo da Record (sem querer criar um debate evangélico viu povo), principalmente no programa do Gilberto Barros, aonde ele mostrava cartas de YGO como demoníacas (e somente as tipo Dark, sendo que existem até anjos no TCG) e fazendo com que as mães de todo o Brasil queimassem decks do game como se fossem fogueiras no São João da Bahia. Dragon Ball, Yu Yu Hakusho, Samurai X, sempre sofreram criticas sobre o uso de violência. Em Cavaleiros do Zodíaco a coisa mais difícil de se ver (na versão brazuka) é sangue, coisa que no mangá cada personagem tem em média 45 galões. YYH passou uma semana na TV aberta e saiu do ar pelo fato da violência....jpg)
E o pior de tudo é a hipocrisia brasileira; no Brasil pode passar uma cena de sexo 9 horas da noite em uma novela e nunca tem nada, porque é absolutamente normal, mas se dois bonecos com os olhos espichados derem um soco no outro é apologia a violência. E não são todos os animes que são violentos, existem muitas subdivisões dos mangás, como Hantarou, Sakura Card Captors, Beiblade (colocando alguns que passaram na TV aberta) e não são violentos. Mas se formos colocar em matéria de anime mais sacaneado pela censura sem dúvida é One Piece.
Segue a lista de coisas que detonaram a versão nacional do anime no Brasil: Montagem de vários capítulos em um, o cigarro do Sanji é trocado por pirulito (e o pirulito tem fumaça), bolinhos de arroz e qualquer coisa que representasse o Japão no anime foram substituídos por coisas americanas (o que é uma falta de respeito ao Japão), os charutos do Capitão Smoker somem, e a fumaça que sai da boca dele é um efeito colateral da sua Akuma No Mi, até sorrisos muito grande foram cortados cara... E o pior de tudo: nós somos os mais ferrados com isso. Até mesmo o clássico Dragon Ball tem censura cara...
Uma das soluções (mas que não atinge todo mundo) é a TV fechada, o que ainda dá uma amenizada na situação, como Bleach, Full Metal Alchemist Brotherhood, Death Note quando passou no canal Animax, dentre muitos outros que não sofreram alteração nesse modo de exibição. A única parte boa é que o anime não vira "modinha", e evita de vermos um boneco do Ichigo na caixinha do Drago Ball Z. A má é o inverso disso, a falta de popularidade faz as vendas do mangá caírem no Brasil, o que complica para as editoras. Na minha opinião, o que melhoraria a situação dos animes/mangás do Brasil seria melhores horários de exibição, a não censura selvagem (o que é uma forma de respeito à obra e aos fãs) e uma despoluição da mente das pessoas sobre o que é o anime e o que ele ensina.Gostaram da crítica? Interessante né? Comente dando sua opinião sobre o que achou. Tchau, até a próxima matéria povo!
