
Quando se fala de anime, principalmente na atualidade,
lembra-se de nomes conhecidos da
grande massa, como Naruto, One Piece, Death
Note e Bleach, e qualquer outro anime que apareça fora dessa zona é
praticamente desconhecido, a menos que o Facebook dê um empurrãozinho e promova
como “O Anime do Ano”, como aconteceu com Sword Art Online (SAO) em 2012 e mais recentemente com Shingeki no Kyojin, conhecido como Attack on Titan desse lado do mundo. Vindo de uma das fonte de destruição – e inovação – dos
animes (mais informações leia
Mangá, o declínio), o light novel, um dos
melhores animes que eu assisti nos últimos anos, Katanagatari chega para
mostrar que existe vida além a Shonen Jump.

O anime em si não é tão recente, tem cerca de dois anos mais
ou menos, possui apenas 12 episódios, mas o que interessa e que faz você ficar
preso pro até 50 minutos (a duração de cada episódio, acreditem) é a qualidade
gráfica do anime, que aumenta ainda mais a sensação de estarmos no período Edo,
momento da história japonesa em que passa a série. Esqueça os episódios mal
feitos de Bleach e Naruto com uma qualidade totalmente desgastada para ser
feito um episódio por semana, Katanagatari é particularmente especial pelo fato
de ser mensal, o que foge totalmente dos padrões do mercado japonês.

A história se baseia em uma lenda de 12 espadas que dizem
serem demoníacas. Togame é a estrategista do Shogum e pretende de qualquer
forma obter as mesmas. Ela já tentou de tudo mais não conseguiu nada até um clã
ninja ela contratou mais os caras deram um totozinho no pé de apoio dela e
ficaram com as espadas. Cansada de ser passada para trás, ela vai até a Ilha
Fushou atrás de um herói, Mutsue Yasuri. O cara é conhecido por criar a técnica
de espada mais original do mundo: não usar espadas de verdade e sim seus braços
e pernas como armas que cortam qualquer coisa.

Chegando lá, ela não encontra o
cara pelo fato dele ter morrido mais encontra o filho do cara que é o percussor
da técnica Shichika Yasuri de vinte e quatro anos (mais que parece ter muito
menos) e sua irmã mais velha Nanami que parece ser frágil mais bota medo em
muita gente. O cara não tem interesse nas espadas e é por esse motivo que
Togame que levá-lo até por que ela quer que ele se apaixone por ela para nada
quebre a lealdade dele. Essa moda de espadas demoníacas começou com Kiki Shikizaki
que era um mestre em fazer katanas. Ele vivia no período Sengoku (que foi a era
mais tensa da história do nosso querido arquipélago e durou da metade do séc.
XV até o início do séc. XVIII).

Além das espadas dele serem as melhores tanto
em corte quanto resistência, ele mexia com
bruxaria, ocultismo, essas coisas.
Reza a lenda que o mesmo teria feito 1000 espadas e que aquele que possuísse a
grande maioria delas mandaria nas outras também. Em uma época dessas as espadas
foram mais procuradas do que as esferas do dragão. Só que ele era inteligente
demais para fazer qualquer espada e as 988 primeiras espadas foram um teste
para as 12 últimas que tinham um tipo de maldição cada uma com características
próprias. Além disso, o cara era amigo do ancestral de Shichika, Kazune Yasuri
e teria ajudado a criar o Kyot Ry (o estilo das espadas sem espadas). Mais o
verdadeiro motivo dos caras era mudar a história porque um ancestral de
Shikizaki teria visto em um de seus sonhos que os japoneses iriam morrer diante
de estrangeiros (Segunda Guerra Mundial lembram?) e Shichika poderia aperfeiçoar
o Kyot Ry e se tornar a verdadeira lâmina demoníaca.
Como é muita coisa pra falar sobre um anime de apenas 12
episódios, eu darei a preferência as espadas:
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Zetto Kanna |
Kanna (Zetto Kanna)
Plana, a Absoluta
É a primeira espada que nossos amiguinhos conseguem pegar. É
igual a uma katana normal mais é conhecida por nunca partir ou se entortar.
Namakura (Zanto
Namakura) Brusca, a Decapitadora
É a segunda espada a ser pega e tem a mais afiada de todas
as lâminas podendo cortar qualquer coisa
Tsurugi (Sento
Tsurugi) Lâmina, a Milenar
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Sento Tsurugi |
Essa espada na verdade são mil e 999 são cópias da original
(óbvio). Sua habilidade é superar em número e todas elas podem ser comprimidas
em apenas uma. Mais só aquele que souber qual é a verdadeira poderá ficar com
ela.
Hari (Hakuto Hari) Agulha,
a Luz
É uma espada do tamanho de uma agulha como diz o nome e é
feita de vidro. Se não for usada da maneira correta é mais frágil que uma taça
de cristal.
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Zokuto Yoroi |
Yoroi (Zokuto Yoroi)
Armadura, a Rancorosa
Essa como o nome mesmo diz é uma armadura completa sendo
apenas para a defesa ela é formada pro várias partes de outras katanas.
Kanazuchi (Soto
Kanazuchi) Martelo, o Par
É uma espada sem cortes e é parecida com um martelo. Sua
habilidade é ganhar através do peso (ela é tão pesada que deixa uma cratera se
você deixar cair de 1m de altura) e é chamada de “o Par” justamente por ter
duas partes grudadas.
Bita (Akuto Bita)
Pobre, a Maligna
É parecida com uma kunai e tem eletricidade além de curar os
ferimentos do seu usuário.
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Bito Kanazashi |
Kanazashi (Bito
Kanazashi) “Sai”, a Minúscula
Essa espada é um boneco solar que tem quatro braços (com
espadas lógico) quatro pernas (!) e uma espada escondida na boca. É a mais
humana das espadas por se adaptar às situações de luta. Seu nome vem de um
enfeite de cabelo que as mulheres usam bastante no Japão.
Nokogiri (Oto
Nokogiri) Serra, o Rei
É uma espada de madeira e neutraliza as outras lâminas.
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Seito Hakari |
Hakari (Seito Hakari)
Escamas, a Verdadeira
Uma espada que só serve para cortar aquele que a usa. É a
mais confiável das lâminas e sua habilidade é de pesar o coração de quem a usa.
Mekki (Dokuto Mekki)
Bela, a Venenosa
Uma katana negra que também tem uma aura negra e que
corrompe aquele que a usa. Nela contém a alma do criador das lâminas.
Jü (Ento Jo) Arma, a
Chama
Um par de pistolas: um revolver e uma
semi-automática de 11 balas. Sua habilidade é atirar consecutivamente e também
acertar a distância.
Bem, espero que tenham gostado e fiquem de olho nas novidades valeu? Até a próxima!