Referências ao Brasil nos animes - Parte 1
Todo anime, pelo menos os de qualidade, precisam de alguma
coisa que os inspirem, de alguma referência. Como o Japão é o maior exportador
de desenhos com olhos puxados para o mundo, a maioria deles tem referência a cultura
do próprio país – mesmo em alguns países ocidentais não as respeitando – e que
servem de base para a sustentação do enredo, em alguns casos. Mas isso não
impede que outros países sirvam de base para histórias, e o Brasil com sua
cultura tão rica não poderia ficar de fora dessa conta ora, pois! Resolvi dar
uma estudada nos meus arquivos para fazer essa lista, e para filtrar mais,
referências do tipo “bandeira nacional em eventos esportivos nos animes” serão
riscadas da lista, e infelizmente vou dividir em duas partes. Vamo nessa?
The Big Bang Theory
As séries tomaram conta da televisão. Entraram de vez na vida das pessoas, principalmente no meio dos jovens. Hoje séries como The Walking Dead, Game of Thrones e Breaking Bad tem índices de audiência que fazem inveja a muito Faustão por ai. Ao longo dos anos ganhou tanto espaço que hoje é um dos, senão o, maior rival do cinema. Prova disso é que atores de série recusam propostas "Holywoodianas" constantemente e não se arrependem. Mas em meio a tantas séries com temas mais sérios, sem muito espaço para comédia, é difícil pensar que esse gênero que fez você dar risada com "Um Maluco no Pedaço", "Todo Mundo Odeia o Chris" e "Eu, a Patroa e as Crianças" ainda esteja vivo. Mas uma série chega para mudar isso, e tudo o que precisou foi usar uma palavra de quatro letras: nerd. Senhoras e senhores, The Big Bang Theory.
The Big Bang Theory (TBBT como é abreviado, "A Teoria do Big Bang", ou "Big Bang: A Teoria" como a SBT não se cansa de chamar) é uma série americana que estreiou em setembro de 2007, e de lá pra cá não tem parado de atrair cada vez mais fãs. A série é no estilo show (não, os caras não cantam em cena nem fazem solos de guitarra muito loucos), assim como outras séries famosas de comédia, como "ICarly", "Eu, a Patroa e as Crinaças", "Um Maluco no Pedaço". O que cativa o público (principalmente o público nerd) é que a série é lotada deles, rendendo senas engrasadíssimas com Sheldon em seu "modo Flash". Tudo isso se passa em um prédio aonde moram dois físicos brilhantes, um engenheiro e nenhum deles consegue consertar um mísero elevador.
Tudo começa com Leonard e Sheldon, o primeiro um físico experimental e o segundo um físico teórico (os dois com PhD), trabalham na mesma empresa, chamada CallTech e dividem o apatamento, os dois recebem como vizinha a bela e sedutora garçonete da Fábrica de Cheseecake chamada Penny (que é meio burrinha, aliás). Leonard tenta fazer amizade com ela, até porque como bom nerd que é, vê em Penny a chance de ter duas coisa muito raras para eles (e para a maioria das pessoas que são como eles): uma vida social e uma namorada. Mas Sheldon não tá nem ai e prefere passar o resto do dia jogando Klingori Boggle (que por sinal é muito bom) com seus amigos Howard e Raj do que dar bola pra (ótima) vizinha. Sheldon sabe que as coisas pretendidas pelo amigo não passam de um sonho, para ele e Leonard, mas ao longo do tempo eles vão "pegando as manhas" com Penny, e nessa levada a vida segue.
A série teve o primeiro episódio-piloto lançado para a temporada 2006/2007, mas a CBS (canal que exibe a série nos states) não aprovou, depois de mudanças no enredo e tudo mais, veio a ser lançada para em 2007, sendo dessa vez, aprovada. The Big Bang Theory já ganhou vários prêmios, como o TCA de 2009 sendo eleita a melhor série, e o ator Jim Parson (que interpreta Sheldon) já ganhou três Emmy Awards de melhor ator de série de comédia mais um Globo de Ouro (será que a série é boa?). Em março deste ano, a CBS renovou com a Warner Bros (que produz a série) até a décima temporada, garantindo ai até 2017 mais ou menos. Em terras tupiniquins a série estreou em 2011 pela SBT, mas uma semana depois saiu do ar por "falta de audiência". Em novembro de 2012 a série voltou a TV aberta, dessa vez de madrugada depois de Two and a Half Man (Dois Homens e Meio).
Bem, agora vamos aos personagens principais:
Dr. Sheldon Lee Cooper: O personagem mais legal de toda a série. Anti-social, frio, calculista, chato, todos esses adjetivos cabem bem no cara. Também é um super-gênio, entrando na universidade com 11 anos e concluindo o doutorado com 16. O QI do cara é de 187, motivo que ele usa pra fazer piadas com as pessoas falando da sua "falta de capacidade mental. É meio retardado de vez em quando, é fã fanático de histórias em quadrinhos e do Spok, mersonagem de Star Trek. Ele tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e não consegue deixar nada fora do lugar, além de ter a rotina tão rígida que qualquer coisa que o tire dela modifica seu humor. Ele tem "toc" até em chamar Penny, com as três batidinhas e a chamando, repitindo três vezes (menos quando está no "modo Flash", ai cada vez que ele bate na porta chama o nome dela). Fez Leonard assinar um contrato gigante de "Acordo de colegas" e até com a sua namorada (isso mesmo, namorada...) Amy Farrah Flower, mandando-a assinar um "Contrato de Relacionamento". Tem o seu clássico bordão "Bazinga" que acreditem, é uma homenagem ao povo brazuka. O bordão vem do nome de uma abelha brasileira, a Euglossa Bazinga (poderia ter escolhido homenagem melhor...).
Dr. Leonard Leakey Hofstadter: O "namorador" da série. Ele é colega de quarto de Sheldon, é outro físico gênio, tem um QI de 173 e consegui o doutorado aos 24 anos. Diferente dos seus amigos, Leonard pensa em ter uma vida social, constuir amizades e conseguir uma namorada. E não é que ele manda bem com a mulherada? Ele se apaixona pela garçonete Penny ainda na primeira temporada, mas o amor dos dois termina na terceira temporada. Ele ainda namora com outras mulheres durante a série, como a Dra. Leslie Winkle, uma anônima francesa e uma espiã coreana. Ele ainda namora com a irmã de Raj, Priya, durante a quarta temporada, mas acaba na quinta temporada (depois ela disse que durmiu com o ex-namorado). Depois disso ele bola um novo método de namoro, chamado "teste de iniciação beta"e volta a namorar com Penny. Até a família do cara tem gênio, e dentre todos ele ainda é o "burro" da família
Penny: A grande estrela feminina da série. Ela é a nova vizinha dos amigos Sheldon e Leonard. Trabalha como bartender e garçonete em um restaurante, mas também tenta ser atriz. Ela chegou a fazer um comercial de hemorróidas. A falta de uma faculdade para a garota, assim como falar errado é motivo constante das piadas ácidas de Sheldon, com quem mantém uma relação de amizade. Ela já deu uns pega em alguns caras, mas do elenco principal seu "grande amor" se é que podemos chamar assim é Leonard, com quem tem um namoro recorrente. Não se sabe muito do seu passado, mas o que é apresentado na série é que seu pai a criou como se fosse um homem, sua mãe fumava maconha durante a gravidez, sua irmã atirou no namorado enquanto estava bêbada e seu irmão é um viciado.
Dr. Rajesh Ramayan Kootrappali: Se o nome dificultar, basta chamar de Raj. O indiano que odeia a Índia, música da Índia, comida indiana, acredita em karma mas come carne é o melhor amigo de Howard. Ele vem de Nova Delhi e mora em Pasadena (a mesma do caso Petrobrás). Assim como os outros ele gosta de coisas que nós também gostamos, como Harry Potter, quadrinhos e tudo mais, mas não tem muito jeito para falar com as mulheres, menos quando bebe ou pensa que bebeu álcool. Geralmente quando quer dizer algo as mulheres ele diz para Howard repitir, e ainda assim arruma garotas, mara a raiva dos amigos. As vezes é questionado se é gay por ter uma amizade muito grande com Howard, por ser metrossexual e por ler Crepúsculo.
Howard Joel Wolowitz: Só pelo nome já se percebe a diferença dos outros amigos nerds. Howard é o único que não possui um doutorado, motivo constante de zoações de Sheldon. Mas se por um lado é zoado, por outro é invejado, já que é o único a ter um equipamento projetado mandado para o espaço e o único a ir ao espaço. É o típico "filhinho da mamãe", sendo tratado como bebê, mas ele prefere ser tratado assim. É judeu, mas assim como seu amigo Raj, não liga muito pra isso, mas obserja o Sabbath e guarda os feriados judeus, além de falar várias línguas - pelo menos no piloto da série. Tem asma e alergia a grãos como amendoim e nozes, fora o risco de ser cardíaco. Ele se casa com Bernadette antes de ir ao espaço na quinta temporada.
Penny: A grande estrela feminina da série. Ela é a nova vizinha dos amigos Sheldon e Leonard. Trabalha como bartender e garçonete em um restaurante, mas também tenta ser atriz. Ela chegou a fazer um comercial de hemorróidas. A falta de uma faculdade para a garota, assim como falar errado é motivo constante das piadas ácidas de Sheldon, com quem mantém uma relação de amizade. Ela já deu uns pega em alguns caras, mas do elenco principal seu "grande amor" se é que podemos chamar assim é Leonard, com quem tem um namoro recorrente. Não se sabe muito do seu passado, mas o que é apresentado na série é que seu pai a criou como se fosse um homem, sua mãe fumava maconha durante a gravidez, sua irmã atirou no namorado enquanto estava bêbada e seu irmão é um viciado.
Dr. Rajesh Ramayan Kootrappali: Se o nome dificultar, basta chamar de Raj. O indiano que odeia a Índia, música da Índia, comida indiana, acredita em karma mas come carne é o melhor amigo de Howard. Ele vem de Nova Delhi e mora em Pasadena (a mesma do caso Petrobrás). Assim como os outros ele gosta de coisas que nós também gostamos, como Harry Potter, quadrinhos e tudo mais, mas não tem muito jeito para falar com as mulheres, menos quando bebe ou pensa que bebeu álcool. Geralmente quando quer dizer algo as mulheres ele diz para Howard repitir, e ainda assim arruma garotas, mara a raiva dos amigos. As vezes é questionado se é gay por ter uma amizade muito grande com Howard, por ser metrossexual e por ler Crepúsculo.
Howard Joel Wolowitz: Só pelo nome já se percebe a diferença dos outros amigos nerds. Howard é o único que não possui um doutorado, motivo constante de zoações de Sheldon. Mas se por um lado é zoado, por outro é invejado, já que é o único a ter um equipamento projetado mandado para o espaço e o único a ir ao espaço. É o típico "filhinho da mamãe", sendo tratado como bebê, mas ele prefere ser tratado assim. É judeu, mas assim como seu amigo Raj, não liga muito pra isso, mas obserja o Sabbath e guarda os feriados judeus, além de falar várias línguas - pelo menos no piloto da série. Tem asma e alergia a grãos como amendoim e nozes, fora o risco de ser cardíaco. Ele se casa com Bernadette antes de ir ao espaço na quinta temporada.
A série teve o primeiro episódio-piloto lançado para a temporada 2006/2007, mas a CBS[...]não aprovou, depois de mudanças no enredo e tudo mais, veio a ser lançada para em 2007, sendo dessa vez, aprovada.
Arqueiro Verde
Ah, os super-heróis. Com seus poderes magníficos, levantam carros, jogam escudos que batem em 40 lugares diferentes e voltam para o braço do dono, soltam teias artificiais e muito mais. Eles figuram desde mochilas e lancheiras infantis a bonecos camelô que colocam o Batman nos "Vingadores". Eles são o símbolo de uma infância que um dia perdemos, mas o gosto por história exportadas dos gringos não. Mas nem todos tem o mesmo glamour que o Batbam, Homem-Aranha ou Superman, alguns ganham destaque mais tarde e quase não figuram na nossa infância. Isso aconteceu comigo e acho que com muitos de vocês, não necessariamente com esse super-herói, mas depois que eles entram na nossa vida se tornam especiais. Esse é o caso do Arqueiro Verde, e pela primeira vez eu falarei de HQ aqui.
Katanagatari
Quando se fala de anime, principalmente na atualidade,
lembra-se de nomes conhecidos da grande massa, como Naruto, One Piece, Death
Note e Bleach, e qualquer outro anime que apareça fora dessa zona é
praticamente desconhecido, a menos que o Facebook dê um empurrãozinho e promova
como “O Anime do Ano”, como aconteceu com Sword Art Online (SAO) em 2012 e mais recentemente com Shingeki no Kyojin, conhecido como Attack on Titan desse lado do mundo. Vindo de uma das fonte de destruição – e inovação – dos
animes (mais informações leia Mangá, o declínio), o light novel, um dos
melhores animes que eu assisti nos últimos anos, Katanagatari chega para
mostrar que existe vida além a Shonen Jump.
Just4Fun Solidário Anihime
Eventos são sempre legais, para reunir a galera, conhecer gente nova e fazer amizade com pessoas que gostam das mesmas coisas que você. Como ultimamente a safra de eventos na região de Feira de Santana anda baixa, com a maioria deles para acontecer no segundo semestre, toda a oportunidade de juntar a galera é boa. Pensando nisso, e em comemoração ao dia do orgulho nerd que é 25 de maio, a produção do Anihime decidiu fazer o Just4Fun Solidário. O encontro acontece todos os anos, e dessa vez não será diferente. Contando com Sword Play, games, stands e mesa redonda sobre filmes, o Just4Fun acontecerá no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Feira de Santana a partir das 9 horas da manhã. Chama a galera e vai todo mundo!
Mangá – O declínio
Nas duas últimas matérias da série sobre a história do
mangá, desde o início no séc. XII até o ápice meteórico em meados dos anos 90,
falamos de sua concepção e desenvolvimento, e como a falta de planejamento pode
levar algo que está dando certo ao fim, mesmo que esse não seja aparente.
Repetindo o mesmo erro que o Exército Japonês cometeu na Segunda Guerra
Mundial, a pausa necessária para a reformulação nas histórias em quadrinhos
orientais não foi feita, e o “Quarteto do Terror” dos mangás entrou em cena:
Fan-service, Internet, videogames e light novels.
Saint Seiya: A Lenda do Santuário
Uma das maiores franquias de animes dos últimos 30 anos no mundo é sem dúvida Saint Seiya. Recebendo o nome de "Cavaleiros do Zodíaco" nos países do lado esquerdo do mundo, foi o gerador da mania de desenhos japoneses com olhos gigantes no Brasil. Ainda na ativa com Saint Seya Ômega e o novo game para PS3 e Xbox 360 "Saint Seiya: Braves Soliders", ainda é uma das mais lucrativas séries. Mesmo com tudo isso, Cavaleiros do Zodíaco possui poucos filme - apenas 5 filmes - em comparação com outras séries de sua época, como Dragon Ball, que possui 14 filmes, sendo que o Brasil via o último deles a mais de 8 anos. Mas com a chegada de um lançamento que promete arrastar legiões de otakus pelo mundo, a lenda dos cavaleiros de Athena fica ainda mais forte, agora em animação 3D.
Com data de lançamento prevista entre junho e julho nas telonas japonesas e ainda sem previsão de chegada para terras tupiniquins, o novo longa dos defensores da deusa da Terra está sendo produzido pela Toei Animation, que resolveu inovar ao fazer em computação gráfica, formato não muito popular no Japão, mas segundo a própria Toei, o objetivo é alcançar outros países, sendo que o filme irá ser exibido em 2D (exibição normal) e 3D (três dimensões). A PlayArte - produtora que detém os direitos de reprodução de CDZ no Brasil - afirmou que tem interesse em trazer o quanto antes o novo filme, mas nada de lançamento simulâneo, pelo menos por enquanto.
O filme mosrará a aventura dos caaleiros em uma das principais sagas do anime, quando Seiya, Shiryuu, Hyoga, Shun e Ikki vão ao Santuário de Atena para derrotar o mestre fajuto, Saga de Gêmeos, que pretende matar a deusa Athena, mas pra isso precisam passar pelos Cavaleiros de Ouro, os mais poderosos entre todos.Já foi liberado o trailer oficial, dá uma conferida e diz o que acharam (eu pelo menos estou ancioso).
Dragon Ball Z - Light of Hope
Quando temos um anime badalado com muitos fãs, o que mais esperamos é uma boa adaptação, de preferência para as telonas. Seja um filme em formato de anime, animação 3D ou até mesmo com bonecos de pano, se tiver uma boa história, não necessariamente ligada diretamente ao anime, os fãs compram a idéia. Mas quando o assunto é live-action - humanos interpretando os papéis dos personagens - ai a história é diferente. Se não for exatamente fiel, bomba crítica até pra quem servia o café pro coadjuvante. Pensando nisso, um grupo de fãs de DBZ comçaram a produzir uma web-série que está dando o que falar: Dragon Ball Z: Light of Hope. Então, vamos nessa?
Top 10 - Melhores anti-heróis dos animes
Toda vez que falamos de animes, principalmente shonen, pensamos em mundos vastos, com detalhes que só a cabeça de autores malucos poderiam criar, um protagonista carismático e brincalhão que não deixaria ninguém se machucar e um ou mais vilão que seria odiado e amado por todos ao mesmo tempo. Mas toda a história que se prese não é feita apenas deles, tem os chamados coadjuvantes, aqueles que estão para ser o apoio do herói em todos os momentos, e melhor ainda: aquele que não vai com a cara do protagonista, é turrão, carrancudo, tem jeito de vilão e mesmo assim salva a Terra com a galera. Nesse "Top 10" eu vou colocar os melhores anti-heróis, sempre na minha opinião pessoal, caso você queria acrescentar, tirar o modificar a ordem da lista deixe nos comentários. Let's go?
Mangá - O ápice
Na última matéria da série "Mangá" falamos do início de tudo, de como um pergaminho ilustrado se transformou em uma das formas de entretenimento masi rentáveis e populares das últimas décadas em todo o mundo. Hoje voê vai entender como o mangá virou uma febre e ver que tudo que é mal planejado acaba em ruína. Mas antes de falar tudo isso, vou relembrar um assunto que vocês devem ter visto na escola, que é a Segunda Guerra Mundial. Não, não usei nenhuma droga, você vai entender tudo no decorrer da matéria.